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Carlos Barbosa
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Um município para viver, trabalhar e ser feliz! 

Carlos Barbosa é terra de várias etnias. De indígenas a imigrantes europeus, muitos são os povos que compuseram o município que hoje é reconhecido especialmente pelo seu desenvolvimento industrial, pelo futsal e pelas belas paisagens.

Origens

Duas nações indígenas ocuparam o território barbosense: os tupi-guaranis e os jês. A chegada dos povos indígenas deu-se provavelmente através de uma trilha de passagem do litoral para a região do planalto, guiados pelo divisor de águas existente no município.

Imigração

Os primeiros imigrantes a estabelecerem-se no município foram os luso-brasileiros. Os engenheiros, agrimensores, serviçais e pequenos agricultores portugueses vieram de Porto Alegre, Montenegro e São Sebastião do Caí com o objetivo de administrar as novas colônias. A colonização seguiu com a vinda de outros imigrantes europeus que se estabeleceram nas localidades de Forromeco, Santa Luiza e Santa Clara. Como primeiras ações, nas comunidades eram construídas capelas, onde os imigrantes alimentavam sua religiosidade.

O maior número de imigrantes na região foi de italianos, que impulsionaram o desenvolvimento da Serra a partir de 1870. Fixando-se em todas as localidades do município foram grandes expansores de sua cultura através do ensinamento das tradições, cultura, usos e costumes que até hoje são bastante presentes nos hábitos dos barbosenses.

A maioria dos italianos que aqui se fixaram são provenientes das províncias do Vêneto e da Lombardia. 

Outras etnias cujos imigrantes estabeleceram-se no município, em menor número, foram alemães, franceses, poloneses, suíços-valesanos, portugueses e espanhóis.


Nomes

Antes de homenagear o ex-governador Carlos Barbosa Gonçalves, o município recebeu outras denominações. Inicialmente a localidade era conhecida como Linha Estrada Geral ou Primeira Secção do Caminho Geral. Lembrando o número do lote onde foi inicialmente desenvolvido o primeiro núcleo social com igreja, escola e cemitério, a comunidade foi denominada durante um período, por volta de 1883, de Trinta e Cinco.

Posteriormente, em 1909, a localidade passou a chamar-se Santa Luiza, homenagem de um engenheiro que construía a via férrea para a professora belga Luiza Debeauprés, então sua noiva.

A homenagem ao ex-governador da província do RS passou a denominar o município no dia 25 de janeiro de 1910, quando o intendente de Garibaldi, Júlio Azambuja, deu-lhe a denominação oficial e definitiva. Carlos Barbosa Gonçalves governou o RS entre os anos de 1908 e 1913 e teve como uma de suas principais obras a construção da ferrovia Montenegro - Caxias do Sul.

Distrito 

As terras barbosenses inicialmente estiveram sob a jurisdição do município de Montenegro (1873). Eram as ex-colônias Conde D'Eu e Santa Maria da Soledade. Em 1870, Conde D'Eu (Garibaldi) e Princesa Isabel (Bento Gonçalves) formaram o município de Bento Gonçalves, sendo que as terras de Boa Vista, Azevedo Castro, Vitória e Estrada Geral (sede de Carlos Barbosa) a ele pertenceram. As demais áreas do município, Linhas Doze e Dezenove, Arcoverde, Santa Luiza, Forromeco e adjacentes, continuaram a pertencer a Montenegro.

Em 1900 aconteceu a emancipação de Garibaldi e as terras barbosenses pertencentes a Bento Gonçalves passaram a fazer parte do novo município. A partir de 1925, nas comemorações do cinquentenário da Imigração e Colonização Italiana, Carlos Barbosa figurou como segundo distrito de Garibaldi. 


Emancipação

Foi em março de 1958 que aconteceu a primeira reunião de visionários que viriam a formar a comissão emancipadora. No Salão Paroquial da comunidade, um grande número de pessoas compactuava com o objetivo de tornar Carlos Barbosa município. A comissão foi encabeçada por dez pessoas de expressão na conjuntura sócio-econômica da época: Ampélio Carlotto, Antonio Adriano Guerra, Antonio Martin Guerra, Honório Faccioni, Humberto Accorsi, José Chies Primo, José Raimundo Carlotto, padre Arlindo Marcon, padre Pedro Faustino Piccoli e Reynaldo Chies.

O trabalho da comissão foi intenso no que diz respeito a campanha para tornar a emancipação uma realidade, mas a confirmação da possibilidade da liberdade do distrito só veio com o apoio do recém eleito governador do Estado, Leonel de Moura Brizola. A emancipação de Carlos Barbosa também recebeu apoio de integrantes da Assembleia Legislativa e em 25 de setembro de 1959, às 20h30min, em uma sala escondida dos que lutavam contra a emancipação, Brizola assinou a Lei nº 3831, criando o município de Carlos Barbosa.


Primeira Administração

Membro efetivo da comissão emancipacionista, José Chies foi eleito o primeiro prefeito do recém criado município de Carlos Barbosa. A primeira Administração Municipal teve como vice-prefeito Ernesto Antonio Carlotto. Na Câmara de Vereadores ocuparam cadeiras na primeira legislatura Ampélio Carlotto, Verdolino Ângelo Guerra, Reynaldo Chies, Hortelino Salvi, Delvino João Chies, Assunto Dalcin e Evaldo Loose,  sendo este o primeiro presidente do Legislativo.

O primeiro ato administrativo assinado pelo então prefeito José Chies instituiu a proteção do município à Nossa Senhora Mãe de Deus, padroeira oficial da comunidade.

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